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Bailarina, do universo John Wick, entrega menos que o esperado

Desde que o universo John Wick foi criado, os fãs se acostumaram com lutas coreografadas com maestria, visual estilizado e uma mitologia envolvente. “Bailarina”, estrelado por Ana de Armas, surge como um spin-off promissor, mas apesar de alguns acertos técnicos, não atinge o mesmo impacto dos filmes principais da franquia.

Sinopse:

O filme se passa entre “John Wick 3” e “John Wick 4” e acompanha Rooney (Ana de Armas), uma assassina treinada desde a infância em uma escola de balé e combate. Após o brutal assassinato de seu pai, ela parte em uma jornada de vingança mergulhada no submundo do crime, enfrentando inimigos implacáveis em busca de justiça.

 

 

Análise:

“Bailarina” impressiona visualmente. A direção de arte e os cenários são sofisticados, com ambientes que misturam o clássico e o moderno, em sintonia com a estética já consagrada da franquia. A fotografia é impecável, com planos escuros pontuados por luzes neon, criando um clima sombrio e elegante. A sonografia também merece destaque: os sons dos combates, os silêncios carregados e a trilha pontual ajudam a compor a tensão e a ação.

Pôster bailarina
Pôster de Bailarina – Fonte: divulgação

Contudo, o roteiro não consegue sustentar a mesma intensidade. As cenas de luta, embora bem dirigidas, não têm a originalidade ou brutalidade refinada dos filmes com John Wick. Ana de Armas, nos primeiros minutos, parece deslocada no papel principal, entregando uma atuação um pouco fria e sem o carisma necessário. Ainda assim, ao longo da trama, ela melhora e oferece momentos convincentes. “Bailarina” acaba sendo um filme de ação razoável, com méritos técnicos inegáveis, mas que dança em uma coreografia menos inspirada do que os fãs esperavam.

Nota: 7/10

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