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Crítica: ‘O Continental: Do Mundo de John Wick’, nova minissérie que adentra no cânone da franquia John Wick

‘O Continental: Do Mundo de John Wick’ é uma minissérie evento de apenas 03 episódios que conta um pouco do passado do famoso hotel Continental que vimos nos filmes de John Wick. Se você não sabe quem é John Wick, ou você estava em coma ou você estava fora do planeta. Ela se trata de uma das melhores franquias de ação da última década que elevou a pancadaria a outro patamar de qualidade. Estrelado por Keanu Reeves (Matrix) e outros grandes nomes do cinema.

A volta de personagens conhecidos

Aqui, a história não se trata de John Wick, ele sequer é mencionado. Voltamos aos anos 70 para entender como Winston Scott se tornou o gerente de O Continental. Aqui, vivido por Colin Woodell (Ambulância – Um Dia de Crime) no papel que no futuro da história viria a ser feito nada mais nada menos do que por Ian McShane (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas). Além dele, outro personagem conhecido é o de Charon, aqui, vivido por Ayomide Adegun, e que já foi imortalizado pelo saudoso Lance Reddick, que infelizmente, faleceu nesse ano de 2023.

O que é o Continental?

O Continental é o nome da rede de hotéis, espalhada pelo mundo todo, que serve de campo neutro para que os assassinos possam se hospedar e descansar após um trabalho ou para que venham a se preparar para um. O hotel tem como regra nunca poder matar ninguém dentro dele, com risco de pena de morte. O gerente de tal hospedaria tem um certo poder sobre o submundo e é bastante respeitado pelo meio. Obter tal poder pode ser benéfico a longo prazo. Aqui, acompanhamos a ascensão de Winston Scott para alcançar tal cargo.

Apenas 03 episódios

Sei que apenas 03 episódios para se contar uma história pode ser bem pouca. Porém, cada episódio possui a duração de um longa-metragem, tendo uma média de 1 hora e meia de duração. Esse tempo é ideal para apresentar todos os personagens e dar as motivações certas a todos para a guerra que está por vir, visando tomar conta do famoso hotel. Apesar das ótimas cenas de ação, achei o início apenas mediano. O capítulo do meio é o mais arrastado, servindo apenas como ponte para o fatídico episódio final. Esse sim, algo que vale muito a pena ver. Afinal, queremos porradaria no alto estilo que a franquia nos fez acostumar. Nesse final, ele entrega tudo com uma variação bem grande de personagens. Os ótimos coadjuvantes ajudam a contar essa história e deixar tudo quase épico.

História e coadjuvantes

A história é bem simples. Temos uma história de vingança ao mesmo tempo em que nosso protagonista busca o poder. Por um momento, achei que a quantidade de personagens fosse prejudicar o andamento da série como um todo, mas não. Todo mundo tem seu arco devidamente trilhado e terminado. Um destaque enorme para os irmãos Kung-Fu e para a repórter que descobrimos ser algo a mais depois. Temos ótimos vilões também e é preciso mencionar os psicopatas gêmeos que dão um trabalho ímpar aos nossos protagonistas e o vilão maior, gerente do hotel, vivido por Mel Gibson (Coração Valente).

Conclusão

Se for fã do universo de John Wick, ‘O Continental’ faz parte de sua obrigação de ver. Tem que aproveitar que são apenas 03 episódios. São grandes? Sim, mas dá pra assistir rapidinho. Como destaque cito as cenas de ação que realmente são muito boas e bem coreografadas e sentimos cada impacto de um soco ou de um chute bem dado. No final, ainda deixa espaço para futuras continuações. Afinal, 40 anos separam a história da série com a dos filmes. Muita coisa pode ser contada nesse meio aí.

‘O Continental: Do Mundo de John Wick’ já está completa no catálogo da Prime Video.

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